Domenico Scarlatti, Leonardo Vinci, Antonio Vivaldi, Niccolò Piccinni, Rinaldo Di Capua, Giuseppe Arena, Baldassare Galuppi, Gioacchino Cocchi, Nicola Conforto, Francisco Javier Garcìa Fajer
A estreia de Bruno de Sá na Erato/Warner Classics, com o disco “Roma Travestita”, dificilmente poderia ser mais marcante. O jovem cantor brasileiro – um raro exemplo de soprano masculino – explora um período em que as mulheres eram banidas dos palcos públicos de Roma e os homens assumiam papéis femininos de ópera. Além disso, oito das 13 árias do álbum estão recebendo sua gravação em estúdio pela primeira vez. A revista Opera descreveu Bruno de Sá como “Surpreendente, um verdadeiro soprano masculino capaz de comandar timbres emocionantes…”
Neste disco em parceria com a orquestra Il Pomo d'Oro e seu maestro Francesco Corti, Bruno de Sá interpreta árias do século XVIII: de Vivaldi, Alessandro Scarlatti, Vinci, Galuppi e Piccinni, e de nomes pouco conhecidos como Capua, Arena, Cocchi, Conforto e Garcìa Fajer. No palco, o cantor brasileiro já interpretou papéis como Sesto, presente nas “Giulio Cesare in Egitto” de Handel e “La clemenza di Tito” de Mozart, Barbarina em “Le nozze di Figaro” de Mozart e a Pequena Sereia em uma releitura feita por Jherek Bischoff desta clássica ópera de Hans Christian Andersen
“Meu objetivo é cantar o que minha voz me permite cantar”, diz ele. “Não importa quais caixas caibam ou de que gênero seja.”