O flautista franco-suíço Emmanuel Pahud é um dos músicos mais interessantes da atualidade. Nascido em Genebra, começou a estudar música aos seis anos de idade. Formou-se em 1990 com o Premier Prix do Conservatório Nacional de Música de Paris, após o qual continuou seus estudos com Aurele Nicolet. Aos 22 anos, Emmanuel ingressou na Filarmônica de Berlim como Flauta Principal sob Claudio Abbado, cargo que ele ainda ocupa hoje. Para além de seus compromissos com a Berliner Philharmoniker, Emmanuel desfruta de uma extensa carreira internacional como solista e músico de câmara. Emmanuel aparece regularmente nos principais festivais da Europa, EUA e Extremo Oriente.
Se apresentou como solista à frente de muitas das principais orquestras do mundo, incluindo a Filarmônica de Londres, Zurich Tonhalle, Bayerischer Rundfunk, Mariinski, Camerata Salzburg, Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, Cincinnati Symphony, Washington National Symphony, NHK Symphony e a Scottish Chamber Orchestra, além da Orquestra Sinfônica de São Paulo. Colaborou com maestros como Abbado, Rattle, Zinman, Maazel, Boulez, Gergiev, Gardiner, Harding, Järvi, Nezet-Séguin, Rostropovich e Perlman.
Na temporada 2012-13, Emmanuel se apresentou com a Filarmônica de Berlim, a Kammerakademie Potsdam, a Orquestra da Suíça Romande, a Filarmônica de Monte Carlo, a Filarmônica da Câmara de Rádio da Holanda e a Guerzenich Orchester. Fez turnê com a Orquestra de Câmara Franz Liszt na Europa e América do Sul e com Les Violons du Roy nos EUA. Pahud é um músico de câmara dedicado e viaja regularmente em turnês de recital com pianistas como Eric Le Sage, Yefim Bronfman e Hélène Grimaud, além de jazz com Jacky Terrasson. Em 2012-13, Emmanuel se apresentou por toda a Europa com vários parceiros de música de câmara, incluindo seu grupo 'Les Vents Français'.
Juntamente com Eric Le Sage e Paul Meyer, Emmanuel Pahud fundou o Festival de Música de Câmara de Verão 'Musique à l'Empéri', que acontece todos os anos no Salon de Provence desde 1993.
Emmanuel ganhou o primeiro prêmio em muitas grandes competições internacionais de música, como Kobe, em 1989, Duino, em 1988, e o Concours de Genève, em 1992. Conquistou o “Prêmio Solistas” no French-speaking Community Radio Awards, e no European Council's Juventus Prize. É também laureado na Fundação Yehudi Menuhin e no Tribune Internacional para Músicos da UNESCO. Em 1997, foi nomeado "Instrumentista do Ano" na prestigiada cerimônia “Victoires de la Musique”, em Paris.
Em 1996, Pahud assinou um contrato exclusivo com a EMI Classics, uma colaboração que provou ser uma das contribuições mais significativas para a música de flauta gravada. Fez mais de 20 gravações que receberam elogios da crítica por unanimidade e foram agraciadas com prêmios. Sua gravação dedicada à música de flauta na corte de Frederico, o Grande com Trevor Pinnock foi lançada no final de 2011 e recebeu a Classica Magazine Choc do ano 2012 e foi indicada no TV Awards Victoires de la Musique 2013. Seu CD 'Best of Quintet music'(Japão) ganhou o Record Academy Award de música de câmara de 2012 e o prêmio da revista Record Geijutsu, no Japão. Seu álbum dedicado às obras completas para flauta de Frank Martin lançado pela Musiques Suisses foi imediatamente premiado com o "Diapason d'Or", em março de 2013, na França.
Em junho de 2009, Emmanuel foi homenageado com o Chevalier dans l'Ordre des Arts et des Lettres (Cavaleiro na Ordem das Artes e das Letras) por sua contribuição à música e, em abril de 2011, recebeu um HonRAM pela Royal Academy of Music. Pahud é também embaixador da Unicef.
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