Há tempos o pianista sul coreano Dong-Hyek Lim queria dedicar um álbum inteiro a Schubert. Neste disco, gravou duas das três épicas sonatas para piano que Schubert produziu no último ano de sua curta mas prolífica vida: "No 20 em A D959" e "No 21 em B bemol D960". Segundo o jovem pianista, “essas sonatas que fazem parte dos últimos trabalhos de Schubert são profundas e sombrias e criam uma boa combinação porque são altamente contrastantes… Em D959 Schubert é mais determinado e claro sobre o que quer fazer. D960 é mais romântico e frágil. Eu não diria que Schubert sabia que ia morrer naquele ano, mas ainda posso sentir a profundidade dessas sonatas. Schubert ocupa um lugar de transição entre o Beethoven e o Romantismo. Sinto que devo tocar sua música de maneira clássica, mas também devo deixá-la cantar.